quinta-feira, 23 de julho de 2009

Maslow, marca, clientes, matriz BC e ciclo de vida do produto







Teoria de Maslow
- Básicas / Fisiológicas: comer, beber, dormir, ir ao banheiro, sexo, respirar, falar, etc
- Segurança: moradia, busca da proteção e fuga do perigo
- Social: necessidade de participação / associação em um grupo, de aceitação, de amor, carinho, etc
- Estima: auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia
- Auto-realização: busca do indivíduo por realizar seu potencial, alcançando a auto-realização, a auto-satisfação e o auto-desenvolvimento

Ao suprir uma gama de necessidades, o ser humano começa a desejar a suprir o próximo nível. É uma hierarquia.


O que é marca
Marca é ao mesmo tempo uma entidade física e espiritual.
Ela dá sentido e define a identidade do produto/serviço no tempo e espaço.

A marca extrapola os atributos físicos do produto e sua embalagem e incorpora conteúdos psíquicos na mente do consumidor.

A posição que a marca ocupa na mente do cliente pode ser seu maior diferencial competitivo sustentável.

MARCA - É AQUILO QUE O CONSUMIDOR FALA DELA, NÃO O QUE A EMPRESA FALA DE SI MESMO.






Vantagens de uma marca forte
- Melhora a eficiência dos programas de Marketing
- Permite o desenvolvimento de programas de relacionamento e fidelidade
- Fornece uma diferenciação protegida por lei (marca registrada)
- Facilita o processamento de pedidos
- Deixa uma base para a comunicação da imagem corporativa
- Possibilita obter maiores retornos e maior alavancagem comercial
- Dá margem para futuras expansões de marca


Uma marca forte, vale mais que a própria empresa






Consumidores do passado x Consumidores de hoje
` - Menos acesso a informação
- Acesso a informação na mão (internet, celular, TV)
- Mais suscetível ao impacto da propaganda
- Falta paciência pra ver propaganda, impacto reduzido
- Mudanças demoravam mais
- Tudo é volátil, mudanças a cada dia, tecnologia
- Menos oferta de produtos e serviços
- Oferta absurda
- Ritmo mais lento no dia-a-dia
- Atividades diversas, trânsito, trabalho excessivo
- Mulher exclusivamente responsável pelo lar e família
- Mulher no mercado de trabalho, independente, arrimo de família
- O mundo era regional
- Mundo global e em tempo real
- Economia local
- Economia global, entrada e saída de produtos, compras digitais

INFORMAÇÃO + EXCESSO DE OFERTA
=
CONSUMIDOR EXIGENTE, QUE SABE O QUE QUER E QUANTO VALE O QUE QUER COMPRAR

Satisfação x Valor Agregado
Satisfazer o cliente é atingir suas expectativas, cumprindo com a promessa básica do produto ou serviço.

Agregar valor é entregar além daquilo que o cliente espera e que foi prometido. É estar um passo a frente das expectativas do cliente. É o valor a mais percebido pelo cliente.

Pode ser tangível (materiais extras, brindes, acessórios)
Ou intangível (benefícios extras, status, segurança, confiança)

VALOR AGREGADO = SURPREENDER POSITIVAMENTE O CLIENTE

Ex.: O que se espera de um mecânico?
Encontre o defeito do carro, conserte, entregue nas mesmas condições físicas, no prazo combinado = SATISFAÇÃO

Serviço de leva e traz, entrega do carro lavado e antes do tempo = VALOR AGREGADO - CLIENTE ALTAMENTE SATISFEITO

CLIENTE ALTAMENTE SATISFEITO = CLIENTE FIEL


TIPOS DE CLIENTES

Escala de clientes
Ao fazer o planejamento de marketing e de comunicação, deve-se ter em mente a escala de clientes.

Esta escala define níveis de satisfação e de lealdade a marca, produto ou serviço.
Segundo o marketing moderno, existem 6 níveis:

- Clientes suspects: são prováveis clientes, podem ou não virar consumidor do produto ou serviço

- Clientes prospects: são potenciais clientes, conhecem o produto ou serviço, sem ainda terem comprado


- Clientes experimentadores – compradores pela primeira vez, estão experimentando o produto ou serviço

- Clientes repetidores de compra – compraram a 1ª vez, iniciam um compromisso mental com a empresa ao repetirem a compra


- Clientes fiéis – compram por algum tempo, preferindo uma marca à outra, demonstram certa lealdade

- Clientes defensores – defendem a empresa, produto ou serviço, recomendando a outros

Matriz BCG
A Matriz BCG ou Boston Consulting Group é um modelo para análise de portfolio de produtos ou de unidades de negócio de uma empresa baseado no conceito de ciclo de vida do produto.

Para garantir a criação de valor a longo prazo, a empresa deve ter um portfolio de produtos que contenha tanto mercadorias com altas taxas de crescimento no mercado, que necessitam de alto investimento, e mercadorias com baixo crescimento, que geram receita.

Na matriz BCG, os produtos são classificados da seguinte maneira:

- Em questionamento ou "ponto de interrogação" ou ainda "criança-problema": tem a pior característica quanto a fluxo de caixa, pois proporciona pouco retorno devido a exigir investimentos e ter baixa participação de mercado.

- Estrela: exige grandes investimentos e são líderes no mercado, gerando receita. Ficam freqüentemente no equilíbrio quanto ao fluxo de caixa.

- Vaca leiteira: os lucros e a geração de caixa devem ser altos. Como o crescimento do mercado é baixo, poucos investimentos deverão ser exigidos. Pode ser a base de uma empresa.
- Abacaxi: possui participação fraca em mercados com baixo crescimento. Está na fase de declínio, que gera baixos lucros, ou até mesmo perdas para a empresa. Deve ser evitado no portfolio da empresa.









Ciclo de Vida de Produtos e Serviços
Ao lançar um serviço ou produto, a empresa tem que ter em mente que esse serviço ou produto terá um ciclo de vida útil.

Assim como nós que “nascemos, crescemos, desenvolvemos, reproduzimos e morremos”, serviços e produtos também possuem fases no decorrer de sua “vida”.









- Desenvolvimento: é quando começa todo o estudo de viabilidade, produtividade e desenvolvimento. Neste período, o produto/serviço ainda não está no mercado, portanto, suas vendas estão zeradas e os custos de investimentos são crescentes.

- Introdução: período em que o produto/serviço é lançado no mercado, onde suas vendas vão crescendo lentamente. Não há lucros nesta fase, em virtude dos custos para colocar este produto no mercado.

- Crescimento: período de aceitação rápida pelo mercado e de lucros crescentes.

- Maturidade: período de baixo crescimento nas vendas. Os níveis de lucro tornam-se estáveis ou diminuem, em função dos gastos que a empresa tem para defender o produto da concorrência.

- Declínio: é quando as vendas e os lucros começam a cair.









quarta-feira, 8 de julho de 2009

CRM da Mercearia

Pessoal,
A colega Ana Carolina contribuiu com o texto abaixo, eu gostei muito e postei.
Obrigada Ana! E quem tiver coisas legais é só mandar pro email que a gente posta!
Boa leitura!
Danuza


Toshiro queria aumentar as vendas da mercearia e deixar o freguês contente. Como o pessoal gostava de comprar fiado, encomendou umas cadernetas, carimbando nas capas a sigla: "CRM - Caderneta de Registro Mensal".

Era nelas que controlava as contas dos fregueses. Logo a CRM ficou popular no bairro. "Anota aí na CRM dois quilos de tomate para a patroa", ordenava a Benedita. "Minha mãe mandou perguntar quanto vai pagar de CRM este mês", chegava o recado na boca da Silvinha.

Mas a caderneta não servia apenas para cobrar os fregueses. Era a sua bola de cristal. Naquelas linhas o japonês enxergava muito mais do que o total a receber no final do mês. Ele identificava ciclos de comportamento do freguês, suas preferências, a associação dos produtos adquiridos e muitas outras coisas. Até a data de aniversário e idade das crianças ele sabia, pelo número da velinha comprada na véspera.

Só de olhar na caderneta Toshiro sabia quando oferecer novidades para o freguês. A data escolhida para pagar era a mesma em que a freguesa estava com a carteira mais cheia. E aberta a sugestões.

Identificar preferências e associações de produtos também ajudava a vender. A freguesa levava sempre banana e aveia? Toshiro criava pacotes promocionais com um terceiro produto em promoção.

Um vidro de mel ou uma lata de farinha láctea, para criar novos hábitos na família. E diminuir o estoque. A freguesa comprava sempre tomate? Dá-lhe campanha promovendo o macarrão e o queijo ralado. Fazia tempo que não levava azeite? Era só lembrá-la de que o azeite sempre acaba na hora da salada. A última compra foi há muito tempo? O Toshiro ligava avisando que a laranja estava em promoção. E o freguês ia lá buscar, só porque o Toshiro se preocupou em ligar.

Até o Pepe, do açougue ao lado, criou sua própria caderneta CRM para acompanhar as preferências da freguesia. Logo Toshiro e Pepe trocavam informações de suas CRMs, para ganho mútuo.

E o Manoel da padaria acabou aderindo ao sistema. Seguido pelo Alcebíades do boteco. Cada um passou a ser um agente de uma pequena rede de troca de informações. O Toshiro vendeu carvão e sal grosso para o doutor Januário? O Pepe era logo avisado e ia preparando a carne que o doutor gostava.

O Manoel aumentava a receita do pão. E o Alcebíades colocava mais cerveja para gelar. Cada comerciante sabia prever a próxima compra, para fazer a próxima oferta e exceder a expectativa do freguês. Todos prosperavam. Os fregueses estavam contentes.

Isso até o filho do Toshiro voltar da capital. Da faculdade, com diploma e tudo, e virar consultor do pai, enquanto não encontrava emprego. Achou a caderneta antiquada. Vendas, só à vista. Se o freguês quisesse parcelar, que fosse pelo cartão. O açougue? A padaria? O boteco? Eram concorrentes. Será que seu pai não percebeu que eles também vendiam caixas de fósforos? Nada de dividir com a concorrência. Cada um que cuidasse de seu próprio negócio. Ou a mercearia iria perder a freguesia.

E foi o que aconteceu. O que o filho logo interpretou como falta de investimento em propaganda. A solução foi vender a Kombi de entregas e comprar espaço no jornal e no rádio. Sobrou algum para um outdoor e uma tarde de palhaço com microfone na porta da mercearia.

Sem Kombi para entregar, o jeito era cada freguês carregar sua própria compra. Ou comprar menos, para o braço não esticar na caminhada. Toshiro sentia saudades do modo antigo. Da amizade com os clientes, do conhecimento de seus hábitos. Do lucro. Um dia uma propaganda no jornal chamou sua atenção. "CRM - Conheça os Hábitos de Seus Clientes". Parecia a sigla das cadernetas, só que era em inglês. "Customer Relationship Management".

Será que poderia ajudar a mercearia? O filho descartou logo a idéia. Aquilo era coisa para empresa grande. Não servia para mercearia. Era complicado demais para Toshiro entender.

Logo, o filho do Toshiro arrumou um emprego de consultor na capital. O Toshiro teve que vender a mercearia para uma grande rede de supermercados.

Ele anda muito triste. Mas hoje, ele teve uma grande alegria. O filho viria para a cidade, porque estava ajudando a grande rede que comprou sua mercearia a implantar o CRM, aquele tal em inglês.

O mesmo que era muito complicado para ele, tão ignorante, usar. Mas o seu filho, este sim, tinha feito faculdade e sabia dessas coisas tão complicadas.

Eventos

Pessoal,
Se puderem participar dos 2 eventos abaixo, seria muito interessante!
Inscrevam-se!

DEBATE: 56º FESTIVAL INTERNACIONAL DE PUBLICIDADE DE CANNES (CANNES LIONS 2009)

O quê: “5º Jornalirismo Debate: Cannes 2009”.
Quando: 14 de julho, terça-feira, das 19h às 22h30.
Onde: Senac São Paulo: rua Dr. Vila Nova, 228, Vila Buarque, região central de São Paulo (próximo ao Metrô Santa Cecília).
Quanto: grátis.
Inscrições: (11) 4828 4280 ou jornalirismo@eventar.com.br.


COMUNICA 09
Ente 11/8 e 29/9/2009, o Senac promove o evento Comunica 2009: Digitalização, Diálogo e Relevância.
A palestra de Marcelo Tripoli será oferecida na unidade Santana.
As palestras são gratuitas. As inscrições devem ser feitas pela internet no portal do SENAC SP

Imagens das matérias


Olha a matéria aí gente!!!!

TEORIA DA COMUNICAÇÃO

O que é Comunicação
Intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos.
A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar.

Formas de Comunicação
1) Verbal – envolve o uso da palavra e sons:
- Oral (conversas, músicas, filmes, peças, entrevistas, etc)
- Escrita (cartas, fax, matérias, anúncios de propaganda, etc)
2) Não-Verbal – utiliza-se de outros sinais verbais, que não sejam nem a oral nem a escrita:
- Símbolos (logotipos, sinais, placas de trânsito, imagens, fotos, etc)
- Gestual (gestos, linguagem surdo-mudo, expressão corporal, etc)

Semiótica
Semiótica é o estudo dos signos, ou seja, as representações das coisas do mundo que estão em nossa mente. A semiótica ajuda a entender como as pessoas interpretam mensagens, interagem com objetos, pensam e se emocionam.

Comunicação para a Semiótica
Para a Semiótica, o ato de comunicar é a materialização do pensamento/sentimento em signos conhecidos pelas partes envolvidas. Estes símbolos são então transmitidos e reinterpretadas pelo receptor.

Processo da Comunicação
O cientista político Harold Lasswell desenvolveu um modelo de comunicação que, para se entender o alcance e o efeito da mensagem, precisa-se responder as seguintes perguntas:
- Quem diz?
- O que diz?
- Para quem diz?
- Através de qual canal?
- Com que efeito?

Mensagem
Toda mensagem está relacionada ao repertório do emissor e do receptor.
O repertório é composto de suas experiências, suas vivências, seus conhecimentos teóricos e, principalmente, prático.
Se emissor e receptor não estão em sintonia no repertório, a mensagem é mal aproveitada ou até mesmo perdida.

Meios de Comunicação
- Meios de massa: são meios ou canais que conseguem atingir um grande número de receptores ao mesmo tempo:

* TV
* Rádio
*Jornal
* Internet
* Cinema
* Revista
* Outdoor

- Meios Segmentados: são meios ou canais que conseguem atingir individualmente ou um seleto grupo de receptores:
* Mala direta
* E-mail marketing
* Telemarketing
* Carta
* Cartazes
* Telefone
* Sedex
* Meios segmentados (revistas especializadas, panfletagem de bairro, carro de som, etc)

Ambiente
Os ambientes na comunicação podem ser:
- Externo ou interno
- Formal ou informal
- Profissional ou pessoal
- Por áreas (propaganda, médico, social, intelectual, escolar, gastronômico, etc.)

Ruído
Quando existe ruído, a mensagem não é captada pelo receptor, sendo mal interpretada ou até perdida. Assim, o feedback (resposta) que o emissor esperava não acontecerá. Os ruídos podem ser causados por:
- Falta de sintonia de repertório
- Mensagem mal elaborada pelo emissor
- Barulho ou poluição sonora
- Deturpação visual (nos casos visuais)
- Falhas técnicas (quando usado aparatos tecnológicos)

HISTÓRIA DA PROPAGANDA

Foi na Igreja Católica do século XVII que o termo “propaganda” foi utilizado pela primeira vez. O papa Gregório XV criou a Sagrada Congregação Católica Romana para a Propagação da Fé.

A propaganda foi utilizada como ferramenta de propagação e manutenção da fé além de ser utilizada para conversão de povos pagãos. O entendimento que temos hoje sobre propaganda como sinônimo de semear e incutir idéias e ideais, vem deste período.

No âmbito comercial, o primeiro registro de propaganda é de um livro no periódico inglês Mercurius Brittanicus, em 1625.

A primeira agência de propaganda foi criada em 1841 pelo inglês Volney B. Palmer e tinha como objetivo agenciar clientes, isto é, fazer a ponte entre a empresa e o veículo de comunicação, ganhando uma porcentagem sobre o negócio.

Foi durante a primeira guerra que a propaganda começou a ser aplicada com técnicas de persuasão.
O jornalista Walter Lippman e o psicólogo Edward Bernays foram contratados pelo presidente dos EUA Woodrow Wilson para influenciar a opinião pública para entrar na guerra ao lado da Inglaterra contra os nazistas.

CONHECENDO O MARKETING

O que é Marketing

Segundo Philip Kotler:Marketing é a arte de criar valor genuíno para os clientes. É a arte de ajudar os clientes a tornarem-se ainda melhores.

Para a American Marketing Association:
O marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado.

MARKETING: CONJUNTO DE FERRAMENTAS E ESTUDOS PARA OPTIMIZAR TROCAS E RELAÇÕES DE MERCADO.

OBJETIVO: CONQUISTAR E MANTER CLIENTES.

Ferramentas do Marketing
Para conseguir atingir os objetivos de conquistar e manter clientes, o marketing possui ferramentas diversas:

1) Propaganda: ferramenta que tem por objetivo incutir uma idéia num público específico, persuadir levando a modificação de pensamentos e escolhas. A propaganda é sempre paga por um patrocinador.

Tipos de propaganda:
- Impressa: anúncios de revista e jornal
- Eletrônica: comerciais de TV, cinema e rádio (spots e jingles)
- Exterior: outdoor, backlight, frontlight, placas, ônibus e táxidoor, empena, faixa, bikebanner, etc
- Digital: banners e pop-ups

2) Publicidade: ferramenta que tem por objetivo vulgarizar, tornar público um fato, uma idéia, sem necessariamente querer persuadir o receptor. Pode ser paga ou não.

Tipos de publicidade:
- Informe publicitário (geralmente pago)
- Matérias e reportagens
- Testemunhos espontâneos

3) Marketing direto: é um sistema interativo de marketing, altamente segmentado, que utiliza uma ou mais mídias a fim de obter respostas e/ou transações mensuráveis, e em qualquer local.

Fazer comunicação dirigida é a essência do Marketing Direto que possibilita o desenvolvimento de ações de relacionamento focadas nos clientes preferenciais e potenciais.

Tipos de marketing direto
- Mala-direta e brindes
- Postal
- Panfletos/tablóides
- E-mail marketing
- Telemarketing (ativo e SACs)
- Catálogos

Marketing direto e CRM
CRM ou Customer Relationship Management é uma ação de marketing direto, que se utiliza de ferramentas que ajudam as companhias a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes, armazenando informações sobre suas atividades e interações com a empresa.
Com o CRM fica mais fácil atingir o consumidor alvo, como ele deseja, onde estiver, aumentando em muito as chances de compra e fidelização.

CRM do passado:O dono da venda anotava tudo na caderneta.
Sabia as informações dos clientes pelo contato pessoal direto.

CRM atual:Com o aumento populacional, da concorrência e da demanda foi necessário criar sistemas informatizados de CRM.
Ex.: Microsoft Dynamics

4) Promoção: consiste num conjunto diversificado de ferramentas de incentivo de curto prazo que visa estimular a compra ou venda de um produto ou serviço através de premiação ou bonificação.

Tipos de promoção de vendas
- Amostras e degustação
- Vale-brindes e “Junte e Troque”
- Cupons e sorteios
- Plano de bônus (fidelização Tam, Smart Club, descontos progressivos)
- Raspe Aqui
- Treinamento para fornecedores e terceiros (varejo)

5) Merchandising: é o conjunto de atividades destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover marcas, produtos e serviços nos pontos-de-venda e na mídia eletrônica.É responsável pela apresentação destacada de produtos, criando espaço (no PDV) e visibilidade, de maneira tal que acelere sua venda.

Tipos de merchandising
- Esforços e materiais de PDV: display de balcão, de mesa e de chão, banner, faixa de gôndola, adesivo de chão, stopper, móbile, bandeirola, woobler, bonecos de posto, toten, blimp e balão, etc
- Com apresentador em programas de TV - ex.: Raul Gil fala sobre Corega
- Em telenovelas, filmes, programas – ex.: passa atriz interagindo com produto da Natura e mostra logotipo / Big Brother
- Patrocínios de programas de TV e rádio

6) Pesquisa: é a ferramenta do marketing utilizada pelas empresas para possuir informações relevantes sobre seu campo de atuação, seu negócio, sua concorrência e especialmente seus clientes.
Ao realizar pesquisa, deve-se decidir entre coletar os dados ou usar dados já disponíveis de institutos ou organizações.

Processos de uma pesquisa de mercado
1) Definição do problema e dos objetivos da pesquisa
2) Desenvolvimento do plano de pesquisa
3) Coleta de informações
4) Análise das informações
5) Apresentação dos resultados

Tipos de métodos de pesquisa de mercado
- Qualitativa: busca entender um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, trabalha com descrições, comparações e interpretações. Os entrevistados têm liberdade para falar sobre os assuntos.

- Quantitativa: busca um resultado estatístico e ela permite estimar informações amplas e diversificadas. Para tal é necessária a utilização de um questionário estruturado. Envolve um grande número de respondentes.

- Observação - observa o fenômeno social no seu ambiente natural. As observações podem ocorrer de uma vez só ou ao longo de determinados períodos. Ex.: análise do uso de um produto, utilização de cookies para observar comportamento na internet.

- Experimentais: cria-se um ambiente quase artificial para tentar controlar fatores pré determinados, com alterações de pelo menos um dos fatores (variáveis). Ex.: testes de mercado (lançamento de produto, campanhas, etc).

7) Relações públicas: é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada.

Planeja, executa e avalia as políticas de relacionamento da instituição com todos os segmentos sociais.

O profissional de RP trabalha com Comunicação Estratégica e Mediada.

Objetivos de RP
- Construir, manter ou reformar a reputação positiva de uma instituição, seja ela um produto, uma marca, uma empresa, uma entidade, uma organização civil ou governamental, uma pessoa física
- Pensar e gerenciar as relações da organização com todos os seus públicos e o impacto na reputação
- Planejar e organizar eventos dentro do conceito Institucional e Organizacional visando objetivos estratégicos de relacionamento público
- Promover pesquisas de opinião pública
- Planejar e produzir publicações institucionais
- Desenvolver atividades de relacionamento com a mídia
- Desenvolver atividades de relacionamento com a comunidade a partir de políticas de responsabilidade social
- Desenvolver através da Comunicação o entendimento do público interno às orientações diretivas conforme planejamento estratégico estabelecido em função de objetivos organizacionais

8) Assessoria de imprensa: é a atividade responsável por manter contato com á mídia em geral e conquistar cobertura editorial (reportagens, notas em colunas etc.) nestas mesmas mídias, com apelo noticioso e não comercial.

Objetivos da Assessoria de imprensa
- Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada
- Criar situações para a cobertura sobre as atividades do cliente, para alcançar e manter (em alguns casos recuperar) uma boa imagem junto à opinião pública
- Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do cliente na mídia local, nacional e internacional
- Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a entender e lidar com a imprensa

Press Release
Press release, comunicado de imprensa ou apenas release é um documento divulgado pela assessoria de imprensa para informar, anunciar, contestar, esclarecer ou responder à mídia sobre algum fato que envolva o cliente, positivamente ou não.
Geralmente, o release é usado para anúncios e lançamentos de novidades, que a Assessoria tem interesse em que virem notícia. Um release bem estruturado pode ser o mote para uma pauta.

9) Endomarketing: é um conjunto de ações de marketing institucional dirigida para o público interno da empresa (colaboradores, fornecedores, acionistas, vendedores, clientes).

Ações promocionais e eventos, ações de incentivo a vendas, integração com novos processos da empresa, integração com a cultura da empresa são algumas ações do endomarketing.

Fases do Endomarketing
1) Levantamento de informações
2) Preparação para mudanças
3) Integração
4) Construção
5) Superação
6) Implantação

10) Eventos: são ações planejadas por um setor específico do mercado ou por uma empresa, que visam divulgar novidades do setor em questão ou promover a marca, produtos, serviços da empresa organizadora.

CURIOSIDADE: O Estado de São Paulo organiza cerca de 90 mil eventos por ano. São quase 6 eventos por hora.

Tipos eventos
- Eventos por setor: feiras, premiações, congressos e seminários
- Eventos de uma só empresa: workshops, palestras, seminários, de integração, happy hours, almoços e jantares executivos, eventos culturais (shows, dramatizações, festas)

11) Buzz marketing e Marketing viral: são técnicas de marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para produzir aumentos exponenciais em conhecimento de marca, com processos similares a extensão de uma epidemia.

Campanhas de marketing baseadas na internet, incluindo o uso de blogues, sites de relacionamentos e sites aparentemente amadores para criar o rumor de um novo produto ou serviço, ou até blogueiros influenciadores pagos para divulgar e influenciar sua rede de contatos.

Idéia central
Acredita-se que uma pessoa consegue se relacionar com aproximadamente 150 pessoas e que elas compartilharão conteúdos divertidos. Esta técnica muitas vezes está patrocinada por uma marca, que busca construir conhecimento de um produto ou serviço. Os anúncios virais tomam muitas vezes a forma de divertidos videoclipes ou jogos em Flash interativos, imagens, e inclusive textos.

Case
Para promover a estréia da segunda temporada de Dexter no Brasil, o canal FX preparou uma divertida ação de marketing viral.
A ação é formada por página da fictícia Gazeta Miami, que exibe uma reportagem e um vídeo sobre a próxima vítima de um serial killer. Algumas informações do texto podem ser modificadas pelo usuário e enviada para seus amigos – sugerindo que eles serão os próximos alvos de Dexter. http://www.gazetamiami.com.br/?ID=WZIU1iqcijskSH8

12) Marketing esportivo: consiste em ações de patrocínio e apoio as diversas modalidades do esporte, bem como de atletas, e a promoção de eventos esportivos.
Promove no público uma simpatia pela marca patrocinadora/apoiadora, sendo, em alguns casos, o motivo de decisão entre uma marca ou outra.
Exemplos: a HP patrocina a equipe Willians na F1; a Caixa Econômica Federal patrocina a atleta Daniele Hipólito; o Banco do Brasil promove o Circuito Nacional de Vôlei de Areia.

13) Marketing cultural: recurso do marketing institucional que consiste em patrocinar ou apoiar atividades culturais e artísticas.
Promove no público uma simpatia pela marca patrocinadora/apoiadora, sendo, em alguns casos, o motivo de decisão entre uma marca ou outra.
Exemplos: a Tim promove o Prêmio Tim de Música que premia artistas brasileiros; o Cinemark promove o Dia do Cinema Nacional a R$ 2,00; a Petrobrás promove o Festival de Cinema de Gramado.

Vantagens do marketing esportivo e cultural
- Aumenta o reconhecimento público
- Reforça a imagem corporativa
- Estabelece identificação com segmentos específicos do mercado
- Combate ou antecipa-se a ações da concorrência
- Envolve a empresa com a comunidade
- Confere credibilidade ao produto com a associação à qualidade e a emoção do evento
- Promove notícia graças a exposição espontânea da mídia

14) Marketing de guerrilha: consiste em ações planejadas que possibilitam as pessoas vivenciarem uma experiência única, ou ações realizadas em diversos pontos de interesse do cliente ao mesmo tempo.
Pode ser comparada a ação dos combatentes, que cercam o inimigo por todos os lados. Mas ao invés de inimigos, temos potenciais consumidores da marca, produto ou serviço do cliente.
Agência especializada em Marketing de Guerilha:http://www.espalhe.inf.br/

Case
Na inauguração das 4 lojas da Zona Leste de São Paulo, o Magazine Luiza colocou na região centenas de pessoas, vestidas de azul, convidando os passantes a irem a inauguração das lojas.

Marketing mix
Ou composto de marketing é formado por um conjunto de variáveis controláveis que influenciam a maneira com que os consumidores respondem ao mercado.
Trata-se do conjunto de pontos de interesse que as empresas devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing.

Do ponto de vista da empresa com relação ao mercado, o composto é dividido em 4 secções, chamadas dos "quatro pês“:

- Produto: tudo o que se refere ao produto ou serviço em si, como formulação física, características, produção, qualidade, marca, design, embalagem, etc.

- Preço: política de preços, descontos, e formas e prazos de pagamento.

- Praça: tarefas necessárias para apresentar o produto ou serviço ao consumidor, para que ele possa comprá-lo e consumi-lo, canais de distribuição, cobertura, variedades, locais, estoque, transporte.

- Promoção: todas as tarefas de comunicação que visam promover o consumo do produto ou serviço, promoção de vendas, propaganda, força de vendas, relações públicas, marketing direto, etc.

Marketing mix baseado na política de PRODUTO
Inovação tecnológica, superioridade qualitativa, especialização

Marketing mix baseado numa política de PREÇO
Escolha de preço premium, escolha de preço agressivo

Marketing mix baseado numa política de PRAÇA
Força de vendas mais numerosa ou mais qualificada, presença mais alargada ou mais atrativa no ponto de venda; estratégia push

Marketing mix baseado numa política de PROMOÇÃO
Estratégia pull, elevados investimentos em comunicação.

Transição para os “quatro cês”
O mercado mudou. O cliente ficou mais exigente. Foi necessário mudar o conceito de que as empresas davam as regras. Hoje quem dá as regras é o consumidor. Deste ponto de vista temos um novo mix de marketing: os “4 cês”.

- Cliente: o consumidor, buscando produtos e serviços para que seus desejos ou necessidades sejam supridos da melhor forma possível, é um dos pontos mais relevantes, sem clientes não há consumo, não existem vendas.

- Conveniência: o cliente sempre irá procurar um ponto de Distribuição do produto que lhe convenha, pode ser o mais próximo de sua residência, o caminho para o trabalho, o de mais fácil acesso, o que possua o melhor atendimento.

- Comunicação: o cliente deve saber que o produto ou serviço existe, quais são as características, onde encontrar, qual o diferencial do produto, as vantagens de comprar desta empresa, o Preço que irá pagar para ter um produto.

- Custo: o cliente não irá pagar muito mais do que sua percepção de valor poderá sugerir, é a quantia de dinheiro que terá de desembolsar para que adquira o produto ou serviço.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

LIVROS

  • Baer Lorenzo, Produção Grafica. 2, ed, são paulo; editora Senac R$ 56,90 [submarino]
  • Willians Robin, disign para quem não é um disigner. 2,ed, são paulo; editora callis R$45,00[submarino]
  • Os piores textos de Washington Olivetto R$ 25,90 [submarino]
http://bloglog.globo.com/washingtonolivetto/ [blog do W. Olivetto]
muito bom...